O iPhone 11 Pro Max é o melhor smartphone da apple atualmente, mas a partir do momento em que a empresa ouviu um pouco mais os usuários e focou em trazer o que era esperado e necessário por conta da concorrência, o iPhone ficou algo meio sem graça que vamos falar nesse review.

Apple iPhone 11 Pro Max
- Processador Apple A13 Bionic
- 64GB/256GB/512GB com 4GB de RAM
- Tela: Super Retina XDR OLED de 6,5″ (1242 x 2688px)
- Câmera principal: 12MP (f/1.8) + 12MP (f/2.0) + 12MP (f/2.4)
- Câmera selfie: 12MP (f/2.2)
- Bateria: 3969 mAh
- iOS 13.4
Quando eu falo que o iPhone 11 no geral faz muito bem o arroz com feijão, vocês podem se confundir um pouco porque é uma combinação barata, mas a verdade é que todos os avanços dos últimos anos foram em pilares de experiência de usuário e não exatamente em funcionalidades chamativas.
Nós não temos nenhuma tela com maior frequência, porque isso força o processamento e exige que as cameras também gravem em melhor velocidade. Não temos telas dobráveis, modo de desktop, camera flip ou retrátil e nem bateria grande. Tudo o que temos de novo no iPhone 11 Pro Max já foi feito anteriormente, é só que a Apple teve o tempo de fazer bem feito.
Câmeras, desempenho e bateria são os principais pontos desse aparelho, e olha, só o software para conseguir ligar tudo isso de uma forma coesa, porque sem isso ele é qualquer outro Android.
Câmeras
O iPhone 11 Pro agora tem um total de 4 sensores, sendo 3 na traseira e 1 na frente. A única diferença quando comparamos com o iPhone 11 é a presença de uma lente de 2x de zoom, a mesma que já tinha no iPhone XS.
Existem dois pontos extremamente importantes aí que nenhum outro Android tem: gravação em paralelo e consistência entre câmeras. O primeiro ponto já está presente em outros iPhones, mas nada disso seria possível se as lentes não fossem consistentes entre si.
O principal problema entre modelos de várias câmeras é a inconsistência de funções, balanço de branco e outros fatores que acabam afetando negativamente o resultado final.
Por aqui, todas as lentes conseguem fazer 4K a 30 quadros por segundo, slowmotion, possuem um balanço de branco extremamente parecido e transitam em vídeo de forma até que fluida.
Esses detalhes são importantes e permitem que junto do HDR dinâmico, vídeos saiam com uma qualidade e estabilidade muito boa. O mesmo vale para a câmera frontal que passou a ser de 12MP e possui quase todas as mesmas funções. É difícil ver isso na frontal de outros aparelhos. Só senti falta de um modo retrato para vídeo, que certamente pode ser feito apenas por software, mas só deve chegar na próxima geração.
Fiquei feliz com essa última atualização porque a única coisa que me fazia carregar um segundo celular era a falta de fotos noturnas que prestassem e não é que finalmente temos uma função legal por aqui? O iPhone basicamente não te deixa escolher o tempo de exposição sozinho, mas o resultado no final é legal.
Fotos em média luz também ganharam bem mais texturas com o tal do Deep Fusion, que junta mais de 9 fotos para melhorar algumas características. O resultado é bem legal ao mesmo tempo em que a diferença é pequena com relação aos modelos anteriores se desconsiderarmos situações de média luz com o Deep Fusion.
Desempenho e software
Mais do que melhorar a velocidade de abertura de aplicativos ou a velocidade com que você tira uma foto – já que um iPhone 6S não fica tão pra trás assim nesse quesito – o grande ponto de evolução dos processadores mais atuais é justamente em inteligência artificial, realidade aumentada e processamento gráfico.
O iPhone 8 fritava para brincar com qualquer jogo de AR, enquanto o iPhone 11 Pro faz isso com o pé nas costas. Ele processa mais informação nas fotos e entrega o resultado basicamente no mesmo tempo. Não é mais rápido, é instantâneo.

No fim, todos os jogos da App Store continuam rodando no máximo, o multitarefa é ótimo e é difícil sentir algum lag, mas faz tempo que não sinto isso em um iPhone atualizado, então tenho de procurar outras coisas, até porque em benchmark ele é de longe o melhor.
Para esgotar o tema hardware mais software, é importante comentar sobre a presença de aplicativos exclusivos como Luma Fusion para editar vídeos e o Affinity Photo para fotos, além de muitos outros com qualidade invejável e que alavancam o iPhone como uma das melhores ferramentas para um produtor de conteúdo.
Mais do que ter potência, é importante ter boas ferramentas para utilizar esse poder de processamento também. O app de shortcuts é ótimo, temos Apple Arcade pra jogar alguns títulos de ótima qualidade e agora até mesmo o login com Apple que apesar de extremamente fácil, vai te fazer ficar travado na plataforma.
Bateria
Outro pilar muito importante do iPhone 11 Pro Max é a sua bateria. Apesar da Apple já ter lançado uma nova capinha com bateria para deixá-lo ainda maior, a verdade é que a empresa conseguiu melhorar bastante o desempenho sem que ele ficasse um trambolho.
Essa foi a primeira vez em muitos anos que a Apple topou deixar o aparelho um pouquinho mais gordinho para adicionar bateria, algo que o público agradece.

O mais interessante é que como a gente já tinha um desempenho muito bom em standby o iPhone 11 Pro Max virou provavelmente o topo de linha com mais tempo de tela. Em comparação direta com o Galaxy Note 10+ que tem mais capacidade, mas que conseguiu 9 horas de tela contra 11 horas no iPhone.
Pode parecer pouco, mas eu acho que com isso dá para afirmar que o iPhone 11 Pro Max é o melhor arroz com feijão. Funcionalidade, câmera e bateria. Ponto. Ele não precisa ter a maior bateria mas consegue ter a melhor duração de bateria, que no fundo é o melhor do dois mundos. Você tem um celular que gera menos lixo, mais leve e que dura mais tempo fora da tomada.
Conclusão
Diante disso tudo, fica claro que o iPhone 11 Pro Max é mais útil do que qualquer outro smartphone pra quem produz conteúdo. Jogar ou utilizar o OnePlus 7 Pro é mais legal? Claro! A caneta do Note 10 adiciona outras possibilidades no dia a dia? Com toda certeza!
Ainda dá para transmitir a tela do celular via HDMI com um Galaxy S10e que carrego por aí, mas o iPhone conseguiu trazer funcionalidades imprescindíveis sem ter de inovar, só fazendo muito bem o que já estava por aí e pra mim isso é o que faltava.
Certamente o iPhone 11 Pro Max tem um custo benefício bem baixo, isso sem sombra de dúvida, até porque é o modelo mais caro de uma empresa que já cobra caro por seus smartphones.
Muito pode ser suprido com outros modelos de iPhone mais baratos, mas para quem trabalha e ganha dinheiro com isso e consegue arcar como uma ferramenta para criação e edição, ele possui a câmera mais consistente para gravações em vídeo, principalmente se você tiver dentro do ecossistema Apple, onde a transferência de arquivos é mais rápida.
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