O Samsung Galaxy J6 Plus (J6+) marca o final da linha J da Samsung com o foco em simplicidade e modernidade. Eu pensava que fechariam com um aparelho extremamente caro e desnecessário, só para encher linguiça, mas alguns meses depois e vários reais de desconto, minha opinião começou a mudar. Será então que ele vale a pena? Até quanto? É o que eu quero analisar no review de hoje e responder se ele é bom pelo preço.
Design e construção
O Galaxy J6 Plus não chegou sozinho, ele foi lançado simultaneamente com o Galaxy J4 Plus, e compartilha algumas de suas características com o irmão mais velho aqui. Aliás, o J6 Plus é uma versão mais bem acabada do Galaxy J6 normal e não simplesmente uma versão melhor.
A tela possui 6 polegadas, então ele é maior que o modelo sem Plus, mesmo que tenha menos bordas que gerações anteriores, a pegada é até um pouco desajeitada, já que suas dimensões são iguais a de um Galaxy Note 9, só que mais quadrado. Mesmo assim eu gostei das costas retas, feita de um material reflexivo que tenta parecer algo mais caro, mas é só plástico.
Pelo corpo você encontra tudo que é esperado de um aparelho de entrada, são duas bandejas na lateral, totalizando suporte para 2 chips de operadora e expansão de memória. O leitor de digitais fica junto do botão de liga-desliga, parecido com o Galaxy A7 2018 ou o novo S10e. Eu esperava que essa tendência continuasse na próxima geração, mas todos os modelos novos da linha A que irão substituir esse daqui tem sensores traseiros.
O alto falante mono é ok para o valor e também fica na lateral, enquanto que a entrada micro USB é da versão 2.0. Não é o ideal mas ainda é o comum em aparelhos abaixo dos mil reais.
Outra característica que sempre aparece nessa faixa é a tela de resolução HD, que nesse caso é de proporção 18,5:9. Só que temos um porém aqui, porque diferente do J6 que tinha Amoled como tecnologia do painel, o Plus é LCD IPS. Ele tem cores um pouco mais realistas, mas na minha opinião perde em beleza, e claro, no contraste. Sinceramente, esse não é exatamente um ponto negativo, porque a Samsung manteve o padrão de outras características, como o brilho e as cores.
Desempenho
Quando falamos de desempenho, o J6 Plus definitivamente não se sobressai, são 32 GB de armazenamento, 3 GB de RAM e Snapdragon 425, um chipset do terceiro semestre de 2016, bem antigo, que basicamente aguenta o sistema do próprio celular e um jogo básico. Em testes de benchmark, o resultado foi um pouco pior que do próprio J6 mais antigo, mostrando que o sistema foi pensado para o básico e só.
Outro ponto que deixou a desejar foi a bateria. A carga total é de 3.300 miliampere-hora, que na época até era ok, mas desde o começo do ano vimos diversos lançamentos trazendo baterias de 4.000 miliampere-hora.
Por aqui consegui algumas horas de Youtube, que teve uma ajudinha da resolução baixa, e claro, um pouco menos de tempo jogando. Não são valores ruins, é só que esse segmento perto dos 800 reais está meio que dominado por modelos com mais bateria. Você vai chegar no final do dia sem problemas e justamente vai precisar, porque o carregamento é lento. Precisei de quase duas horas e meia para ir de 0 a 100% com o carregador da caixa, de 6 W.
Câmera traseira e frontal
O que poderia ser um diferencial maior são as câmeras, na traseira, o J6 Plus possui um conjunto duplo, lente principal de resolução de 13 megapixels e abertura f/1.9, acompanhado de uma lente auxiliar de 5 megapixels,que é utilizada apenas para o foco dinâmico.
As fotos são razoáveis em cor e contraste, e até que fazem um bom recorte nesse modo retrato, mas o HDR é limitado, até por conta do processador fraco. Ele também limita as gravações, que chegam até 1080p mas sem qualquer tipo de estabilização. Padrão para a faixa de preço.
A câmera frontal possui 8 megapixels e repete o que você vê na traseira, não chega a ser uma câmera super simples, mas não chega a ser super básica, ela faz um modo retrato bom, e sofre de noite e contra a luz. Você encontra resultados melhores nos importados, mas é dentro do padrão dos nacionais. Mesma história para vídeos, que consegue gravar em 1080p e, de novo, sem estabilização.
Para finalizar, não falta nenhum sensor importante de navegação, e em breve ele deve receber o Android Pie com a One UI, assim como o J6 menor. Estou bem curioso para ver como esse sistema vai conseguir lidar com a interface nova, que não vai resolver os problemas mais sérios do J6+, mas pode dar um ar de novidade para esses aparelhos de entrada da Samsung.
Conclusão
O resumo da conversa é que o principal destaque do Galaxy J6 Plus são as câmeras, que não ficam tão à frente da concorrência assim, seu design e sua tela, de boa qualidade. De resto ele é bem razoável para o seu preço perto dos 800 reais e um Galaxy J4+ me parece um custo benefício melhor, já que divide muita coisa com esse modelo aqui.
O próprio J6 é legal e mais barato, mas bem sem gracinha em sua construção. Enfim, se quer bateria tem outros modelos melhores, se quer processamento também tem, mas se quer beleza e segurança, esse até que é um modelo legal.
Marcelo ferreira da Silva diz
eu mesmo tenho esse smartphone mais eu não gostei dele ele tem um volume muito baixo e eu não consigo ouvir quem está falando só pelo viva voz eu me arrependo de ter esse celular ele trava muito e as vezes eu tenho que limpar o armazenamento e formatar estou tendo muita dor de cabeça com esse celular ele tem 3 gigas de memória ram e 32 de armazenamento estou tendo problemas com esse aparelho ele não quer mais atualizar o software estou pensando em trocar de marca prefiro comprar outro com mais armazenamento 128 gb sendo de outra marca xiaomi ou motorola ele descarrega rápido depois que eu atualizei pro Android 10 quando eu comprei ele veio com Android 8 oreo que eu acho melhor do que o Android 10