Qual é o melhor celular custo-benefício em 2024?

Depois de testarmos todos os modelos de celular disponíveis no Brasil, nós chegamos a conclusão de que o Samsung Galaxy M35 é o melhor custo-benefício no mercado em 2024 e atende a necessidade da maioria das pessoas que precisam de um celular bom em tudo. Não vai te deixar na mão em bateria, câmera e muito menos no desempenho.

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Desde que eu testei o Galaxy M35, eu disse que daria o prêmio de melhor smartphone do ano para ele. A tela Super AMOLED deixou o entalhe de gota para trás e a qualidade do painel é muito boa para a categoria de intermediários. Ele tem resolução Full HD+ e 6,6 polegadas, ideal para quem curte um telefone grande para assistir vídeos e jogar.

Ele também tem 120 Hz de taxa de atualização e consegue usar a função graças ao seu SoC que dá conta de rodar alguns títulos com a taxa de quadros mais alta, como no jogo Wild Rift de LoL.

O Exynos 1380 também é uma boa escolha para quem gosta de tirar fotos e fazer vídeos com um bom pós processamento, afinal, esse SoC estreou no A54, ano passado, o smartphone intermediário voltado para quem gosta de fazer fotos e vídeos.

Claro que não é só de computação que se faz uma boa foto, para completar o conjunto a Samsung colocou três sensores traseiros: 50 MP, 8 MP e 2 MP, o sensor principal, depois o ultrawide e o sensor macro com menos qualidade.

A lente frontal traz 13 MP e todos os sensores gravam em 4K e permitem fazer a troca de lentes durante a filmagem, incluindo essa câmera selfie.

Todo o conjunto é muito bom, mas o que arremata esse telefone é sua bateria de 6.000 mAh, que dura um dia inteiro com tranquilidade, mesmo para usuários mais exigentes como eu.

O Samsung Galaxy M35 só pode ser comprado online, por isso algumas pessoas podem achar que é uma desvantagem, mas é isso que faz esse modelo estar tão barato e sempre aparecer em promoções.

Eu já vi o M35 por menos de R$ 1.300, o que me faz pensar que pagar bem pouco além disso é quando vale a pena. Mais do que isso já dá para apostar no Galaxy A35, que traz proteção IP67, coisa que falta aqui.

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O Moto G84 é uma excelente escolha para quem gosta de um sistema operacional menos modificado e está bastante ligado ao design do aparelho. Sua traseira de couro vegano com selo Pantone mostra que a Motorola se importa com esse segundo ponto.

Na tela temos painel P-OLED de 6,55 polegadas, tela Full HD e 120 Hz de taxa de atualização, com muita qualidade, fidelidade de cores e brilho de 1300 nits.

Para a parte de câmeras a Motorola continuou no arroz com feijão. Um sensor de 50 MP na principal, uma ultrawide com função macro na traseira de 8 MP e o sensor frontal vem com 16 MP. As fotos são boas em ambientes bastante iluminados, mas ele começa a apresentar ruídos nas imagens quando a iluminação cai.

O G84 também não é muito bom para vídeos, por se limitar a 1080p em todos os sensores, o que pode ser um problema para a maioria.

Já na bateria, aqui ele consegue convencer mais do que na parte de câmeras. Os 5.000 mAh duram o dia todo e ele tem carregamento de 30 W, para recarregar esse componente bem rápido.

Essa economia também se deve ao Snapdragon 695 que equipa o smartphone da Motorola, por ser menos exigente, ele drena menos energia durante o dia. Mas ele também consegue ir muito bem com algumas tarefas mais exigentes, como em jogos, por exemplo, ou no modo desktop da marca.

O ponto negativo do G84 fica para o programa de atualizações da Motorola, que entrega uma ou duas atualizações para seus smartphones, isso quando ela decide atualizar. Esse modelo vai receber apenas mais uma atualização e depois acabou.

No entanto, por R$ 1.300, que é sua média de preço há algum tempo, o Moto G84 é um dos melhores custo-benefício do mercado graças a sua tela ótima e seu design próximo aos modelos da linha Edge, que foca no mercado premium.

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Encerrando as indicações de intermediários com o melhor custo-benefício, vamos falar do Poco X6, para quem gosta de smartphone importado. O X6 é um modelo equipado com o Snapdragon 7s Gen 2, 8 ou 12 GB de RAM e pelo menos 256 GB de armazenamento. Por isso mesmo que ele está na faixa dos R$ 1.700.

O painel é um AMOLED com Dolby Vision, 120 Hz e até 1800 nits de brilho, sendo a melhor tela dessa lista. Só faltou uma taxa variável para ajudar a economizar bateria, mas daí encareceria mais as coisas.

No conjunto de câmeras temos 64 MP na lente principal, 8 MP na ultrawide e 2 MP na macro. O sensor frontal traz 16 MP, mas com uma abertura f/2.5, que é bastante fechada para a entrada de luz.

O X6 até vai bem nas fotos, mas é o mesmo caso do Moto G84, só em ambientes muito bem iluminados. Nos demais casos ele já mostra que é mais fraco e que estamos falando de um celular intermediário.

A verdade é que o conjunto todo é muito bom, mas alguns cortes precisam ser feitos para que o smartphone se mantenha competitivo no mercado internacional. Por aqui, de forma oficial, ele não é mais tão competitivo como antes, mas por R$ 1.700 ele está com um bom preço.

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Por mais que eu ainda ache que o A55 é um celular superfaturado, eu acredito que ele vai cair muito de preço em breve. Confiando que ele estará próximo de R$ 1.500, eu quero deixar essa menção honrosa.

Ele tem tela Super AMOLED com 120 Hz, HDR 10+, brilho forte e construção que mistura metal na lateral e vidro na traseira. Além de ser o único da lista com IP67, permitindo mergulhos de até um metro por 30 minutos.

O seu processador é o Exynos 1480, 8 GB de RAM e com armazenamento de 128 GB e 256 GB. Apesar desse SoC ser muito bom para jogos e tarefas mais pesadas, o foco do smartphone é em câmeras e o 1480 também é importante para esse momento.

Suas lentes trazem 50, 12 e 5 megapixels para a principal, ultrawide e macro. Todas elas se comportam muito bem, mas o destaque vai para o sensor maior, com mais resolução, que ganhou algumas melhorias no modo noturno.

Além disso, a Samsung colocou 32 MP na câmera frontal para que os usuários decidam quando querem uma foto com mais detalhes, usando 12 MP, ou uma foto pronta para ser impressa em maior escala, com a resolução máxima.

Ele também manda muito bem na gravação de vídeos, com uma taxa maior de bits para melhorar a qualidade das cores e o vídeo em modo geral. Se ele baixar de preço, pode acabar se tornando o melhor custo-benefício de 2024!

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O que levar em consideração?

Sempre tentamos considerar os mais diversos tipos de uso que um celular pode ter, mas para você escolher a melhor opção dentro da maneira que você usa seu aparelho, é importante se atentar a alguns pontos que podem ainda haver dúvida mesmo depois das nossas indicações.

Costuma receber e enviar muitos arquivos pelo WhatsApp ou outros aplicativos? Nesse caso vale a pena dar uma olhada na área de armazenamento dentro das configurações do seu celular atual. De acordo com a quantidade utilizada, você vai saber se os modelos mais comuns de 128 GB atendem bem você ou se é preciso considerar versões com mais capacidade de armazenamento.

Se você está querendo trocar seu celular por ele costuma ser muito lento, quantos gigabytes de armazenamento não vão te ajudar, porque provavelmente o que deve estar faltando é a memória RAM. Hoje em dia, grande partes dos modelos com 8 GB conseguem suprir, então basta se certificar que o modelo que está pensando em pegar tem mais. Isso já é um ótimo parâmetro.

Agora, se você está querendo trocar de celular só porque a bateria dura pouco, não se engane pelas especificações, nem sempre elas representam o uso na prática. Isso acontece porque, não adianta um smartphone ter 6.000 mAh de capacidade de bateria se o processador e o sistema operacional estão mal otimizados e gastam muita energia. Por isso são tão importantes as análises que fazemos.

Como fazemos nossos testes?

Avaliar um smartphone não é apenas um processo técnico, mas uma combinação de análise detalhada e experiência prática. Quando recebemos um celular para passar pelo nosso processo de review, consideramos sempre cinco pontos: construção, tela, desempenho, bateria e câmeras. Cada um desses aspectos desempenha um papel crucial na experiência geral do usuário e, portanto, é fundamental para as nossas recomendações.

Construção

Começamos pela construção, onde observamos a qualidade dos materiais, o design e a ergonomia do dispositivo. Um bom acabamento não só contribui para a estética, mas também para a durabilidade do aparelho.

Infelizmente não conseguimos testar a construção de um celular até sua falha, porque isso elevaria muito os nossos custos de produção na hora de elaborar o conteúdo. Nos reservamos a avaliar os materiais utilizados e como isso pode afetar sua usabilidade.

Tela

Em seguida, analisamos a tela, levando em conta fatores como resolução, tecnologia de exibição e taxa de atualização. A qualidade da tela pode afetar diretamente a usabilidade do smartphone, especialmente para quem consome conteúdo visual com frequência ou costuma usar seu celular para games.

Esse talvez seja um dos fatores que mais influenciam quando a qualidade é ruim, porque de nada adianta ter um smartphone espetacular com uma tela que desaponta. A boa notícia é que com o passar dos anos essa tarefa tem ficado cada vez leve para nós, já que a maioria dos modelos entregam algo satisfatório.

Desempenho

Talvez uma das áreas mais delicadas de se analisar seja o desempenho, ainda mais quando falamos de celulares mais baratos. Utilizamos o celular para ter a experiência real de uso e mesmo com um tempo limitado para entregar o conteúdo, tentamos otimizar nossos testes para simular o uso de uma pessoa ao longo de meses com o aparelho.

Nesse momento avaliamos o conjunto do processador, memória RAM e a fluidez nas atividades diárias influenciadas pelo sistema operacional, que também entra nessa conta.

Para conseguirmos estabelecer métodos comparativos entre diferentes modelos, utilizamos alguns testes de benchmark, testamos uma variedade de jogos simples até os que mais demandam do poder de processamento de um smartphone, além de nossas observações qualitativas da experiência de uso.

Bateria

A bateria é avaliada em termos de capacidade e eficiência, analisando como o smartphone se comporta em uso real e quanto tempo leva para carregar.

Smartphones mais modernos tem diferentes tipos de carregamento, muitas vezes afetados pelo carregador enviado na caixa. Por esse motivo que nós verificamos diferentes tipos de carregador para oferecer dados reais e o que o consumidor pode esperar de um modelo.

Testamos o gasto energético de diferentes modelos com o mesmo nível de brilho da tela para que possamos oferecer dados realistas e comparáveis entre diferentes avaliações feitas por nós.

Câmeras

Por fim, as câmeras são testadas em diversas condições de luz, focando na qualidade das imagens e na funcionalidade das diferentes lentes e sensores. Nesse teste tentamos priorizar o uso prático no lugar de testes de laboratório que nem sempre representam a realidade.

Levamos em conta o desempenho de todas as câmeras que um modelo oferece e damos nosso feedback com base na experiência de fotos, vídeos e videochamadas. Dessa maneira somos capazes de explorar quais áreas um celular pode deixar a desejar e o tipo de consumidor que pode ser afetado.

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Esse processo metódico nos permite não apenas entender as particularidades de cada modelo, mas também oferecer uma análise embasada que reflete as reais necessidades dos consumidores.

Ao compartilhar nossas experiências e insights, buscamos não apenas informar, mas também ajudar os leitores a tomarem decisões mais assertivas na hora da compra, apresentando as melhores opções disponíveis no mercado. Essa abordagem é o que confere credibilidade às nossas recomendações e contribui para uma escolha mais consciente e satisfatória.