Se você é amante de bateria e também curte um telefone com desempenho para jogar, fazer fotos e com tela grande e bonita, com certeza o Galaxy M35 é uma opção que você precisa estar de olho. Me acompanhe nesse review para saber todos os detalhes desse modelo que eu passei a ultima semana testando a fundo.
Construção e tela
De cara, dá para ver que a identidade visual do M35 é muito igual a do Galaxy M15, com uma textura visual na traseira. A diferença entre eles é que um é fosco e o outro tem acabamento brilhante.
As lentes do M35 também são um pouco maior. Na verdade, não são as lentes, mas a moldura em volta dela.

O desbloqueio por biometria ficou no botão de energia, junto dos botões de volume. Para você ter certeza de que estamos falando de um aparelho de 2024, a saída de som principal do M35 é um rasgo na carcaça, diferente dos furinhos que vinham nos telefones do ano passado. Uma grande ironia, já que está cada vez mais complicado mudar a cara dos smartphones no geral.
Na frente temos uma evolução e um retrocesso, olha só. As bordas estão mais largas, porém, a Samsung removeu o entalhe de gota para deixar só o furinho para a lente frontal.
Esse é um painel Super AMOLED com 6,6 polegadas, 120 Hz, 1.000 nits de brilho e resolução 1080 x 2340 pixels, que, em resumo, é a mesma tela do Galaxy A35, sem o Gorilla Glass Victus. A cor é boa, a resposta ao toque é suave e você com certeza vai gostar da entrega de conteúdo.

Apesar do acabamento plástico em toda a volta do smartphone, somos recompensados pelo hardware mais parrudo e preço baixo. O site GSM Arena diz que a traseira é de vidro, porém, não achei nenhuma indicação disso nos sites da empresa.
Com apenas algumas semanas no mercado, eu já consegui achar esse modelo por R$1.300,00 em lojas como Casas Bahia e Magazine Luiza. No site da Samsung ele ainda está acima dos R$2.429,00.
Desempenho e câmeras
Mas, qual é a configuração dele para me deixar tão empolgado? Bom, assim como eu comparei a tela, também dá para dizer que o Hardware do M35 é muito parecido com o Galaxy A35.
Ou seja, Exynos 1380, 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento que, até o momento é o único modelo disponível no site da coreana. Não sabemos se a empresa tem a intenção de trazer a versão com 6/128 para o Brasil, mas eu gosto que eles trouxeram o 256 GB e que ele está mais barato que o A35 6/128.

Inclusive, eu joguei bastante com o Galaxy M35 e, meus amigos, que satisfação é você jogar por horas e ver que sua bateria não está indo embora como uma água escorrendo pelos seus dedos.
Estou exagerando um pouco, mas ele está bem econômico. Mas também está fluido e com um controle de temperatura bem melhor. O M34, com seu Exynos 1280, esquentava um pouco, já que o SoC não é bem otimizado.
Ou seja, para quem não está muito preocupado com gráficos no talo, esse cara vai suprir muito bem e vai permitir você fazer de tudo sem se preocupar.
Outro ponto que agrada no M35 é seu conjunto fotográfico. Na verdade, nem tudo agrada, como a macro e o modo noturno, mas na maioria das vezes ele se sai bem.



A lente principal com 50 megapixels consegue fazer fotos muito boas, tanto com muita, como com pouca luz. A ultrawide sofre um pouco, com seus 8 megapixels e a macro nem vamos comentar. Apesar de vir com 5 megapixels, ainda parece que estamos fazendo o print de um arquivo muito comprimido. A foto não recebe nem pós-processamento direito.
Na frontal, os 13 megapixels têm sido o padrão dos intermediários da coreana e aqui ele continua agradando. Porém, o foco da linha M não é foto e nem vídeo, apesar dele gravar em 4K a 30fps. As selfies do A35 são melhores que as do M35 e eu senti isso.
A verdade é que, para o preço e para as especificações, eu esperava o que ele entregou. Se viesse melhor, seria um bônus e me deixaria ainda mais feliz. Até porque, depois do Galaxy M55, ficou um pouco difícil de confiar que viria algo legal para a linha M em 2024.
Bateria
Porém, a verdadeira estrela mesmo desse cara é sua bateria de 6.000 mAh. O tempo de carregamento ainda é alto, com 2 horas e 34 minutos, se carregado com o acessório que vem na caixa.

Com um carregador mais potente eu consegui diminuir esses minutos. Ele poderia vir com suporte aos 45 W, mas a Samsung resolveu deixar apenas com os 25 W, que não é muito, mas já é melhor que a potência de 15 W do carregador dele.
No consumo, estou satisfeito com os números, entretanto, a Samsung precisa otimizar ele um pouco mais, já que o telefone tem consumido o equivalente de um telefone com 5.000 mAh.
Foi 8% no Asphalt 9, 9% no SpeedStorm e 11% no Call of Duty. Wild Rift gasta mais 15%, mas ele também é o que roda melhor, com os melhores gráficos e a taxa de quadros em 120fps sempre.
O rei do consumo, Genshin Impact, ficou tímido por aqui e gastou os mesmos 15% do LoL e, para mim, isso é um grande avanço, ainda mais falando desse título tão pesado.

Os 6.000 mAh são bem vindos, essa é uma marca da linha M e é muito bom ter bateria, processamento e tela boa para conseguir trabalhar, jogar e curtir as redes sociais.
Conclusão
No fim, esse review rápido é para mostrar que a Samsung consegue fazer alguns smartphones bem legais na linha M. Depois de um deslize no M55, é legal ver o M35 bem equilibrado – e com um preço que deve ficar bem legal num futuro próximo.
Bom desempenho, boa bateria e câmeras bem legais – se você não liga tanto pra construção e IP67, pode fazer bastante sentido. Tenho certeza que se ele estivesse também disponível nas lojas poderia vender mais que um A55 ou A35.
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