A LG OLED C3 Evo é a nova TV da minha sala! O modelo da linha premium mais procurada da LG chegou em casa e vai ser a principal esse ano. Nesse review eu quero contar um pouco da minha experiência assistindo de tudo na C3. O que ela tem de novidades e seus prós e contras nesse novo modelo.
LG OLED evo C3 OLED65C3PSA
- Tamanhos de tela: 42″ 48″ 55″ 65″ 77″ 83″
- Resolução 4K (3840 x 2160px)
- Frequência da tela: 120Hz
- Tipo de tela: WOLED
- Dolby Vision
- 4 entradas HDMI e 3 entradas USB
- Smart TV com Sistema WebOS 23
A linha OLED C é a mais popular das TVs mais caras da LG, e a intermediária, podemos dizer assim. O lineup da fabricante é dividido assim: tem a B3, que é a TV OLED de entrada, e substituiu a linha A1 de 2021.
Depois essa, a linha C3, e acima dela, a G3 Gallery Edition, que a gente já testou também. Ainda teremos a linha Z3, a primeira OLED 8K, que ainda não foi lançada no Brasil, mas a LG prometeu trazer para cá ainda nesse ano.
E para dar um pouco de contexto, a LG está celebrando em 2023 os dez anos de tecnologia OLED em suas TVs, e como principal presente ela recebeu uma companhia. Isso porque sua principal concorrente, a Samsung, que agora tem a S90C, sua primeira TV OLED.
Construção
Ela chega disponível em seis opções de tamanho: 42, com alguns cortes, como sistema de som mais simples, porém qualidade de imagem bem similar, que eu coloco junto da TV de 48 polegadas. Elas servem principalmente para quem gosta de TV como monitor.
Os gamers de plantão costumam adorar esses modelos. Fiquem de olho também no preço das duas. Como tamanho é o maior indicador de preço no mundo das TVs, a tela de 42 polegadas chega a ser mais barata que a B3, que está disponível apenas em 55 polegadas.
Dependendo das promoções, o modelo de 48 também pode estar mais barato. Se você topa ou prefere uma tela menor, elas podem ser melhores como porta de entrada para o mundo OLED.
Os modelos de 55 e 65 polegadas são os tradicionais. Provavelmente é um desses dois que você escolherá. Mas para quem está bem de grana, 77 e 83 são os maiores tamanhos disponíveis. Eu recebi da LG o modelo de 65 polegadas.
No design, a C3 mantém o que a sua antecessora já fazia. Bordas prateadas e finas o suficiente para você ter uma sensação de imersão grande e sentir que tem apenas tela, nada mais te distraindo. São 6 milímetros de espessura e eu só notei mesmo que elas são prateadas quando eu fui medir com a fita métrica, porque você nem mesmo consegue ver as bordas se estiver sentado de frente para a TV.
A parte traseira é feita de metal escovado e texturizado, que parece um tecido no toque. Tem um painel traseiro onde estão todos os componentes, fora a tela, e eu gostei do fato de que todas as entradas estão do lado direito. Então, para quem pendura a TV na parede, fica muito mais fácil.
A LG manda clipes de plástico organizadores, que te ajudam a criar um caminho para que os cabos passem pela TV e saiam pela parte central traseira dela. Você prende os clipes nos buracos da saída de ventilação da TV e é super fácil de fazer. Tem uma tampa plástica que ajuda a fazer o passa fios e deixar tudo mais organizado.
Por fim, ela tem um suporte que eu acho super bonito e traz mais elegância para a TV, só que ele é pequeno para esse tamanho de tela, e eu li relatos de que a TV balança nele.
Há algumas gerações, esse tamanho possuía o mesmo suporte que a TV de 83 polegadas. Bem largo, que transmitia bastante segurança. No entanto, a parte de trás dele atrapalhava um pouco a organização da sua sala, e deixava a tela muito para frente. E também não parava totalmente o balanço da tela.
A LG escolheu diminuir, então. Porém a qualidade é boa, apesar da tremedeira extra. Eu não consegui comprovar isso porque, como pai de filha pequena, eu preferi pendurar a C3 na minha sala para não correr nenhum risco. O suporte é o mesmo da C2, igualzinho.
Já o modelo de 42 possui os clássicos pés paralelos, grudados nas extremidades. Apropriado para o tamanho menor. Aliás, eu preciso até abrir um parêntese aqui. Como as telas OLED são bem finas e difíceis de manusear, o recomendável é você fazer o processo de montagem. Mas como você não é obrigado a saber montar, a LG oferece suporte gratuito pra fixar a TV na parede.
É tudo super rápido, dependendo da região, e a fabricante te passa todas as etapas, da aprovação até a conclusão, por email e Whatsapp. Na região onde eu moro, foram menos de 12h entre solicitação e a TV já estar montada e pronta pra usar.
Conectividade
Eu falei da espessura da tela, mas a espessura total da TV é de quatro centímetros e meio. E como eu falei do local das entradas, deixa eu dar mais detalhes também. São quatro portas HDMI 2.1, que suportam 4K a 120Hz, e uma delas tem suporte ao e-ARC.
Os donos de consoles de última geração podem ficar felizes que dá para jogar em qualquer uma das portas HDMI disponíveis na TV.
Além delas, temos três estradas USB, uma porta LAN, entrada para cabo óptico, antena digital e a entrada do IR Blaster, que é o acessório que a LG manda e te permite controlar outros dispositivos infravermelho por ele.
Diferente da C2 de 42 polegadas que a gente também analisou, ela não tem uma peça plástica que esconde o acesso às entradas da TV.
O controle remoto mudou pouca coisa, mas mudou. O smart magic nessa geração não traz o símbolo NFC que tinha na C2 e discretamente trocou o símbolo do Google Assistente pelo acesso rápido ao LG Channels na parte inferior.
Se é a sua primeira vez vendo uma análise de TVs da LG, tem alguns pontos importantes nesse controle remoto quando a gente compara com os de outras marcas. Primeiro que a LG segue com o Smart Magic.
Ele é enorme e, diferente de outras marcas que são minimalistas nos botões e no tamanho, não faltam botões aqui. Mas a mágica aqui é o ponteiro que você controla com o balançar do controle. Nessa ultima geração eu senti que está bem mais responsivo, mas ainda assim não é tão fácil assim de usar. Tem que se acostumar com a velocidade e a sensibilidade dele.
Outra forma de facilitar o uso é com o scroll no botão central. Você usa ele mais do que o ponteiro. Também está melhor e mais preciso nessa nova geração.
Tem o lado bom de não sentir falta de nenhum botão, e os números, que costumam não ser tão úteis na era dos streamings, servem como atalhos para os aplicativos. Segura o numero 1 com o YouTube aberto, por exemplo, que não tem tecla dedicada, e ele aparece lá no acesso rápido. Depois, não importa onde você estiver, é só segurar o botão 1 de novo, que o YouTube abre.
E se você tiver antena digital, pode acessar o canal que você quiser usando os números, como os Incas e os Maias faziam. Além disso, ele funciona muito bem pareado com outros devices, como os decoders de TV por assinatura.
Sistema Smart TV
A OLED C3 usa o WebOS 23 como sistema operacional, trabalhando em conjunto com o processador Alpha9 de sexta geração.
E assim como o Marcelo D2 passou anos à procura da batida perfeita, eu sinto que a LG está em busca do sistema operacional com design perfeito. E eu posso falar isso com alguma experiência.
Porque eu tenho em casa a OLED C2 de 42 polegadas e a OLED A1 também de 65 polegadas, e cada uma das três usa uma versão do WebOS. E essa fragmentação é algo que a LG pode melhorar. Uma vez que chega uma nova versão do seu sistema, corre para atualizar as demais!
Se os modelos anteriores tinham aquele painel chamado “Tendências Agora”, que vinha logo embaixo do banner do LG Channels, e que só serviam para poluir visualmente e encher a interface de cores, a LG mudou a abordagem agora.
O banner com propagandas continua lá, ocupando quase um terço do display mesmo sem você ter pedido pra ter o serviço. Aliás, eu disse um terço? Errei. Quase metade da tela inicial é ocupada pelo banner. Dá para desativar as sugestões de conteúdo dele, porém o banner nunca some. A publicidade é apenas substituída por um fundo bonitinho e dicas de configuração da TV.
Mas embaixo a LG adicionou cards temáticos bem mais harmônicos visualmente com a proposta do sistema. Você não vê inicialmente, também, mas depois que conecta um dispositivo HDMI na TV, ele ganha um atalho nessa região. Na minha TV ficou o acesso ao decoder da TV por assinatura.
Mas falando dos cards, estão presentes aqui: o Hub Inicial, de quem eu quero falar mais daqui a pouco; Jogos, que é uma parte da interface gamer da TV; o Música, que reúne os aplicativos de música e streaming; além da conexão com o celular e outros dispositivos Bluetooth; e o Home Office, esse uma adição diferente dos anos anteriores.
A LG inseriu Windows 365, Azure Virtual, Chrome remoto e a possibilidade de PC remoto na sua TV. E ainda tem acesso a outros serviços na nuvem, como calendário do Google, Gmail, Drive, Google Docs e o Messenger.
Para o meu uso não fez sentido, mas tem muitas empresas que usam TVs grandes em sala de reunião, e isso deve facilitar seu trabalho. Além disso, para quem usa os modelos menores de OLED como monitor, é uma boa ideia ter um acesso fácil a esses serviços. Funciona como uma resposta interessante aos smart monitors.
Mas voltando ao Hub inicial, ele agora tem esse nome porque o LG ThinQ deixou de brilhar sozinho como hub de conexão da LG, porque agora as TVs da marca são compatíveis com o novo protocolo Matter, que é uma evolução colaborativa de várias empresas para criar um padrão de dispositivos inteligentes conectados.
Mas calma, o ThinQ está lá. Então quem tem outros eletrodomésticos da LG em casa, vai conseguir usar a TV como central e controlar esses dispositivos remotamente. Eu consegui conectar também as minhas luzes Philips Hue precisando apenas pressionar o botão da Bridge.
E se o banner do LG Channels ocupa metade da tela, tem o lado bom de você não ver mais o “tendências agora” no primeiro scroll da tela. Ele também pode ser desativado nas configurações, caso você prefira nunca ver essa tela.
Você só vê esse serviço se pressionar a seta para baixo. E aí você também vê uma aba transmitindo agora, que sugere conteúdos de plataformas como Prime Video, YouTube, LG Channels e Disney+.
Ele não possui um sistema inteligente de recomendações de conteúdos, diferente do Google TV, porém você fica sabendo sempre que chegar algo bem popular na plataforma. Com certeza, você será avisado do lançamento da nova temporada de Stranger Things.
Mas eu ia me esquecer o principal. A biblioteca de aplicativos, que é a razão inicial para uma TV ser smart, fica apenas na terceira fileira de assuntos, perto da barra inferior da TV.
Beleza, eu entendo que a LG precisa vender seus serviços, mas eu ainda não encontrei nenhuma razão pra que os aplicativos de streaming que a gente usa no dia a dia ficarem numa posição tão desprivilegiada.
Feito o desabafo, eu preciso dizer que no topo tem a ferramenta de busca, o sino de notificações, a área da sua conta LG e as configurações.
A marca criou essa solução, parecida com os perfis do Netflix, lá daquela boa época que você podia emprestar sua conta para os amigos. A ideia é a mesma, cada perfil tem suas próprias recomendações, e algumas configurações diferentes também. É uma ideia boa, o único problema é que a mudança de uma conta para outra, é um pouco demorada. Em TVs mais simples, chega até ser um pouco travada.
E essa é uma outra mudança visual importante no novo webOS. Ao abrir, seja por lá ou clicando no botão do controle remoto, você tem acesso às configurações principais de um jeito diferente.
Outra mudança visual, porém carregada de ganhos para usabilidade, foi na janela de configurações rápidas. Aquela que aparece quando você aperta na engrenagem do controle.
A LG configurou em dois blocos e ficou muito mais intuitivo, personalizável e bem resolvido visualmente. Dá para mudar imagem, som, mexer no otimizador de games, configurar o modo de multi visualização, desligar a tela e conectar ao Wi-Fi. Para mudar a ordem, remover ou adicionar opções, você pode simplesmente segurar o botão de “ok” do controle, que ela entra no modo de edição.
Eu gosto também do modo multiview, que estreou no ano passado e permite ver dois conteúdos ao mesmo tempo. Dá pra usar o picture in picture ou dividir em duas telas. Pra ficar melhor, só falta o suporte a duas fontes HDMI nesse modo.
Por fim, o processador Alpha 9 de sexta geração é muito rápido na abertura de aplicativos e na inicialização do próprio sistema. Eu já sentia a diferença quando a TV da minha sala era a A1, que tinha um processador de menor desempenho.
Em vários momentos a TV não conseguia sequer iniciar toda sua interface, deixando de carregar os cards do tendências agora e exibindo uma versão limitada da interface, o que já não acontecia na C2 que está no meu setup.
Aqui na C3 eu não tenho nenhum engasgo para iniciar o webOS ou para abrir qualquer aplicativo. Tudo roda liso.
Qualidade de imagem
Como toda boa TV com painel OLED, a gente espera pretos no máximo possível e contraste quase infinito. E a C3 entrega essa proposta com sobras. Os pretos ao redor dos elementos brilhantes ficam perfeitos, sem nenhum brilho, porque os pixels se iluminam sozinhos.
Mas agora que existem duas marcas diferentes no mercado brasileiro, entregando TVs OLED, é importante nós fazermos uma distinção aqui.
A LG trabalha com o chamado WOLED, enquanto a Samsung possui o QD OLED. Os detalhes dessa batalha ficam para um comparativo. Aqui eu só queria explicar que o WOLED, ou White-OLED, não deve ser confundido com o antigo RGBW.
Esse segundo era algo ruim. Antigamente, existia essa “TV 4K com pixel branco”, que usava o RGBW, para burlar a resolução. 25% dos pixels eram brancos, não exibiam cor mesmo, e o resultado era uma resolução 4K “falsa”.
Não é isso que acontece aqui. O WOLED é 4K de verdade, ou até 8K com a chegada da Z3. O “pixel branco” aqui, na verdade é um componente especializado que aumenta o brilho da TV. Nós vimos algumas pessoas fazendo essa confusão, principalmente nos comentários do YouTube. Então é bom esclarecer.
Inclusive, brilho foi uma das melhorias dessa nova geração. A C3 tem um pico de brilho HDR muito bom, e em alguns momentos, dá para perceber uma evolução notável quando comparada à C2, mas de modo geral as duas entregam brilho acima da média.
E eu digo isso mesmo usando a minha C3 na sala, com uma enorme entrada de luz pela lateral vinda da sacada. Eu sei que teria uma experiência ainda melhor se usasse num ambiente mais escuro, mas assistindo à noite já dá para perceber ainda mais o poder dela.
É natural que cenas com bastante brilho sejam mais escuras pela própria característica do painel. A TV fica muito mais escura ao assistir conteúdo HDR muito brilhante por períodos prolongados.
Definir o brilho máximo como “desligado” diminui a força do limitador de brilho , mas também acaba deixando o brilho máximo menor em todas as cenas, deixando a TV mais escura o tempo todo.
Uma solução é “sacrificar” um modo para o mínimo de brilho possível, pois as configurações não transitam entre os modos. Eu gosto de deixar o modo “Cinema” com a menor intensidade possível, para aqueles momentos em que eu estou tentando pegar no sono, e o modo padrão com o máximo, para dias ensolarados.
Aliás, a LG manda por padrão as TVs no modo de economia de energia, mas tem vários outros modos para explorar. Além do padrão e do cinema, existe o “Vivo”, que dá um aumento de brilho e contraste, os modos de cinema e esportes, o otimizador de games e o filmmaker, além dos dois modos especialista.
O destaque fica para o modo de imagem personalizada, que usa a inteligência artificial para definir entre seis opções de imagem, que você resolve em oito passos, enquanto ele percebe suas preferências e e aplica um padrão de imagem baseado nelas.
Nos meus testes, eu acho que não forneci os melhores dados para a inteligência artificial, e no final eu recebi uma imagem mais estourada, e eu estava assistindo a um jogo de futebol naquele momento.
Mas isso não significa que a ideia não é boa, é só conseguir fornecer os melhores dados para que a própria TV faça a calibração.
Ela é um pouco mais escura no modo de jogo, mas é algo pouco perceptível. É uma evolução quando comparada à OLED C2, mas não é um absurdo de diferença.
A gama de cores da OLED C3 também é muito boa. É natural nesse segmento, e esse modelo não faz feio, com uma cobertura quase perfeita do espectro de cores DCI-P3. E esse espectro é usado na maior parte dos conteúdos HDR atuais.
Um diferencial da LG também, é a compatibilidade com o formato Dolby Vision. Exclusividade da marca. Esse é o HDR dinâmico, que faz ajustes às cores e brilho da tela, de acordo com a necessidade da cena, resultando numa cena ótima. Quando bem configurado, impede totalmente a presença daquelas imagens super escuras.
O ângulo de visão também é excelente, apesar de pouca coisa abaixo do que a gente viu na G3. Apesar de haver uma pequena mudança nas cores conforme você sai da frente da tela, em torno dos 70 graus, você não vai notar isso no dia a dia.
Eu digo isso porque eu escrevi boa parte do roteiro na sala de jantar da minha casa, vendo a TV na diagonal para terminar de analisar, e eu não notei nenhuma distorção significativa nas cores.
Games
Para quem gosta de jogar, otimizador de games continua presente, e agora se consagra como uma das melhores interfaces para jogos em uma TV. Por ele, todas as configurações pertinentes ao uso do dispositivo são facilitadas, inclusive algumas que costumam ficar escondidas em outras marcas, como o ajuste do chroma sampling – muito importante para quem usa a tela com monitor, ou elementos escritos em fonte pequena.
O que estava faltando era a mudança de proporção de tela, mas parece que a LG escutou nossas reclamações e agora você consegue também transformar a tela num monitor ultrawide. Fica muito bom para jogos compatíveis, principalmente corrida.
Além disso, tem o Dolby Vision Game com suporte a 4K a 120Hz, tem tempo de resposta de 5,5 milissegundos nessa resolução e existe o suporte ao Nvidia G-Sync para quem tem computadores com GPU da marca, e a gamebar com várias funções.
A LG tem suporte ao Nvidia GeForce Now, com uma biblioteca ainda limitada, e a fatia maior do bolo, que é o suporte ao Xbox Game Pass, ficou com a Samsung. Twitch é um prêmio de consolação para quem gosta de consumir streaming de jogos, que não ameniza a ausência do Game Pass para jogar na nuvem.
No som, a C3 tem compatibilidade com Dolby Atmos e padrão DTS-X. Eu quero destacar o recurso AI Sound Pro, que é um algoritmo que virtualiza o som original da TV, que tem 40W em 2.2 canais, e gera som de até 9.1.2 canais.
Mas para ser honesto, como eu já tenho uma soundbar LG momento que eu fixei a TV na parede eu conectei via HDMI e-ARC e aproveitei o que de melhor eu posso conseguir em termos de som.
Aliás, a conexão foi muito rápida e eu consigo usar, direto na TV, todos os modos de som da soundbar, e assim esquecer completamente que o controle remoto dela existe.
Ainda tem toda a proteção que a LG traz para as telas OLED, com configurações do modo conforto, o painel OLED Care e os modos de autocuidado do dispositivo
Conclusão
Os 10 anos de desenvolvimento da LG trazem como resultado um refinamento em todos os pontos. Imagem, som, poder de processamento e acaba sendo difícil achar um ponto que mereça críticas aqui.
Bom, é óbvio que a C3 é uma ótima TV. Pra comemorar a década de telas OLED, a LG conseguiu uma melhora no brilho e manteve todas as boas características do seu display.
Pensando na evolução ano a ano, é bom ver que a LG está empenhada em trazer cada vez mais brilho para suas TVs da prateleira mais alta. Isso porque a C2 do ano passado já era muito boa.
Claro que o melhor da imagem OLED está na G3 com a tecnologia MLA no display, que oferece ainda mais brilho. Mas pensando na diferença de preço, dá para apostar na C3 sem a sensação de que vai ter um downgrade.
Na construção a LG manteve o bom trabalho da C2, mas ainda cabe uma melhora na base, pra evitar que ela balance toda se não estiver pendurada na parede.
Talvez o único ponto que não parece maduro é o sistema operacional, que está mais maduro quando a gente compara com as versões anteriores, mas ainda tem espaço para melhorias.
Mas toda essa qualidade de imagem tem um preço, que está longe de ser barato. No modelo de 65 polegadas, a C3 está saindo por pouco mais de R$10.000. Os tamanhos menores obviamente tem valores melhores, mas mesmo assim ainda não são baratos. Nessa categoria de mercado, nenhuma TV é.
Gerson Bifi diz
Realmente diferenciado,mas devido ao preço ,vou ficar com o modelo anterior,esperando a Black fraude,aliás a LG tinha promoção para esse modelo,cadastrava-se no site e levava uma 43 ,pegou a sua?
Edi diz
Peguei uma C3 nas casas Bahia ontem ainda nem fui buscar a tv . mas vi a c3 de demonstração ela é top ..
Victor diz
Compensa comprar uma c3 55 polegadas de mostruario? Um valor aproximado de 5700… tem 1 mês que a TV foi colocada como mostruario…
EDI BEZERRA diz
Lembrando está tv sua porta de internet é barra 1000 é mais rápida que meu Pc acredita?
Ronan L Oliveira diz
Realmente tem todas qualidades mencionadas. Mas deram pouca ênfase a um problema chato e que inviabiliza aproveitar a experiência de assistir TV. Tem muito reflexo, e para perceber todas as qualidades o ambiente precisar estar bem escuro. Pelo preço não imaginei que terei esse problema. Mesmos com alguns alerta, no entanto, o problema existe e em dias claros, e quentes, esquece! Feche a casa para ver algo nessa TV